Nossa
tendência de condenar os outros é muito grande. Amamos nos colocar na
posição de juízes. Porém não somos chamados a condenar ou absolver
ninguém, esse papel é de Jesus. Devemos sim julgar todas as coisas e
reter o que é bom, mas não somos detentores de atestados de salvação e
nem podemos afirmar nada neste sentido.
Quando olhamos para algumas pessoas que estão perdidas,
normalmente reprovamos suas atitudes, e consequentemente acabamos
reprovando as pessoas também. Contudo, não somos chamados a reprovar
pessoas e sim a amar. Podemos reprovar atitudes sem condenar as pessoas.
Não julgue segundo a aparência e não condene atitudes sem se colocar
no lugar do outro. Às vezes não temos ideia do que a pessoa já viveu e
já passou até aquele momento. E olhar de fora sempre é mais fácil. Porém
ter empatia e tentar se colocar no lugar do outro, poucos estão
dispostos a fazer.
Quando nós fazemos algo que não é compreendido pelos outros, não
gostamos de ser condenados, justamente porque as outras pessoas talvez
não saibam dos motivos que nos levaram a fazer tal coisa, e gostaríamos
que elas se colocassem em nosso lugar. Mas por quê não fazemos o mesmo
com relação aos outros?
Aquela mulher adúltera estava no meio da multidão. A sentença já
havia sido dada. MORTE! E por apedrejamento. As pedras já estavam nas
mãos daqueles homens. Pouco importava a história dela, pouco importava
se ela estava arrependida, pouco importava a reputação daquela mulher.
CONDENADA!
Mas Jesus, indo contra tudo e todos diz: Aquele que não tem pecado que atire a primeira pedra! TODOS DEVIAM SER CONDENADOS!
Não era apenas aquela mulher. E um a um vão jogando as pedras no chão e indo embora.
Você tem pedras nas mãos? Solte-as. Tanto você quanto a pessoa que
você quer jogar pedras necessitam da salvação por meio de Cristo. Só por
Ele. E talvez esta pessoa ainda será resgatada, como aquela mulher foi.
Por Daniel Simoncelos em 15 de junho de 2012
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